terça-feira, 27 de julho de 2010

O TAU DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS



  1. Histórico

Última letra do alfabeto hebraico.

Décima nona letra do alfabeto grego.

Signo bíblico usado pelo profeta Ezequiel:

“Chamou o Senhor Deus o homem vestido de linho branco, que trazia, à cintura, os instrumentos de escriba, e lhe disse: - Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca, com um “T” na frente, os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem.

Depois, dirigindo-se aos outros, em minha presença, disse-lhes: - Percorrei a cidade logo em seguida, e feri! Matai tudo até o exterminio total. Precavei-vos de tocar em quem estiver assinalado com um “T”.” (Ez. 9,3-6).

No IV Concílio de Latrão esses textos foram usados pelo Papa Inocêncio III. Na oportunidade, deu ele o significado do “T”:

Forma de Cruz.

Quem ostenta esse sinal na frente, mostra verdadeiramente que vive a sua Fé.

Cita São Paulo:

“Crucifiquei a minha carne com seus vícios e concupiscências; praza a Deus que eu não me glorifique, senão na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.”

Francisco de Assis estava neste Concílio. Levou a idéia para Assis.

Certo dia, Frei Pacífico teve uma visão: - Viu o Pai Seráfico marcado na testa com um “T” resplandecente.

Apartir deste Concílio foi que Francisco começou sua veneração por esta letra que lhe lembrava o grande amor de Cristo.

II. Significado

TAU:

Lembrança da Rendenção da Cruz, do Amor;

Signo de penitência, conversão interior;

Sinal de dor, pelos pecados do mundo;

Rumo de uma espiritualidade certa;

Resume uma convicção pessoal, dos primeiros cristãos;

Exigência de uma Missão;

Recordação de nosso Batismo: Marca de Filho de Deus;

Signo daqueles que sofrem: leprosos, enfermos probes, etc;

Sinal de Salvação;

Francisco selava o que escrevia com o TAU, para significar a densidade do seu Amor, emanado da Cruz de Cristo, a Salvação do Mundo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

SANTA CLARA DE ASSIS



Santa Clara nasceu em 1194,na cidade de Assis, na Itália, tinha por pais os condes Favarone e Ortolana.

Clara, de seu lugar social da nobreza, está atenta a realidade dos menos providos, dos exclluidos do sistema. Reparte as escondidas com os pobres até mesmo o que lhe serve de sustento.

O movimento Franciscano, com seu ideal de vida pobre, teve um impacto sensível sobre ela. Em seu autêntico esforço de vida cristã, em seu idealismo, Clara se sente tocada pela conversão de Francisco.

A partir de 1210, Clara entra em contato pessoal com Francisco. Perfaz com ele uma longa jornada de encontros onde se aprofunda a partilha dos ideais. É uma relação de verdadeiros irmãos, numa reciprocidade profunda que converge no amor de Deus.

Amadurece sua decisão vocacional, que se conclui com a fuga do palácio, na noite de domingo de Ramos de 1212, aos 18 anos. Na capelinha de Santa Maria dos Anjos, Clara inicia um novo estilo de vida evangélica. Ali nasce a ordem que levará seu nome.

ROSA DE VITERBOS



Sete anos após a morte de São Francisco, aparece a figura carismática de Rosa de Viterbo.

Rosa nasceu em 1233.Sabe-se que seus pais se chamavam João e Catarina, sem saber o sobrenome.

A família era pobre, tendo uma casinha bem modesta onde moravam vizinhos ao mosteiro de Santa Maria. Sabe-se que desde pequena Rosa era meiga e dócil.

Temos em Rosa de Viterbo, a padroeiro da Juventude Franciscana, visto ter ingressado na ordem com apenas 12 anos de idade. Nem jovem era, e sim uma criança partindo para a adolescência. Um dos motivos pelo qual essa menina tinha sempre nos lábios o nome de Jesus e de Maria era porque seus pais eram profundos cristãos e constantemente ouvia a oração e cânticos das Clarissas. Embora há de saber que a graça de Deus age somente quando a alma coloca-se a disposição.

Conta-se a história que sua tia, irmã de sua mãe, faleceu. Logo que soube Catarina e Rosa vão ver a tia. Catarina chora inconsolada. Rosa apieda e ajoelha-se ao lado do corpo e reza a Deus para que a morte tornasse a vida. E o primeiro milagre acontece.

O QUE É A JUFRA?

Segundo o Estatuto da JUFRA do Brasil, ela é uma associação civil com caráter e objetivos dentro exclusivamente dos campos Religioso, Educacional e Social.

A JUFRA é uma obra pastoral específica porque esta obra está vinculada a um certo carisma que é o carisma franciscano secular.

Socitariamente, a JUFRA se organiza em Fraternidades e cada uma dessas fraternidades se constitui numa porta por onde os adolescentes e jovens ingressam na Família Franciscana Secular. Ao mesmo tempo, cada fraternidade é, também, o lugar onde acontecem as vivências educacionais daquilo que é orientado e determinado pelas Diretrizes de Formação da JUFRA do Brasil.

A JUFRA institucionalmente é OFS, contudo, enquanto obra pastoral, a JUFRA goza de autonomia no que diz respeito ao seu gerenciamento. Isto quer dizer que ela tem liberdade absoluta para escolher todos os seus gestores, definir as suas metas, as suas estratégias, etc.

A JUFRA quis ser e continua sendo um Movimento de Renovação dentro do franciscanismo, no sentido de ser uma Pastoral voltada para a conquista dos jovens, dos adolescentes e das crianças, com proposta vocacional específica para o franciscanismo secular, o que implica no fato de se constituir em importante porta de ingresso para a OFS. Mas, também dizemos de renovação por causa de sua especialização no trabalho com as referidas faixas etárias, que veio a somar na Família Franciscana um importante instrumento, adequado às exigências do perfil psicológico da sociedade atual que centra seus valores na imagem do jovem – embora com finalidade muitas vezes escusas.

SÃO FRANCISCO DE ASSIS


Francisco nasceu em 1181 em Assis, na Itália. Filho de um rico comerciante de tecidos, Pedro Bernadone, que trazia seus produtos de vários mercados europeus, especialmente da França. Francisco era o cabeça de uma sociedade de jovens libertinos, entregues a cantigas, aos jogos e grandes banquetes. Era irrequieto, extremamente sensível e sonhador.

Francisco tentava realizar todos os sonhos/projetos que ocupavam sua mente e a mente dos jovens da época.

Projeto burguês, de ser rico;

Projeto feudal, de ser nobre cavalheiro;

Projeto religioso de ser monge.

Mas distancia-se de todos eles, pois nenhum lhe falava a profundidade e o entusiasmava. Entra em crise existencial percebida por todos da cidade. Faz-se penitente como tantos em seu tempo. Vive nas florestas vizinhas e nas cavernas entregue a oração e busca. Até que descobre seu próprio caminho.

Francisco vive o Evangelho com o afinco, amor e perseverança. Descobre que Jesus queria que ele reconquistasse os fies afastados, que os resgatasse.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Santa Clara

Santa Clara de Assis, viveu oitocentos anos atrás e sempre foi bastante conhecida nos ambientes franciscanos. Sabia-se que era uma contemporânea e companheira de São Francisco de Assis, fundadora da Segunda Ordem Franciscana, a das Irmãs Clarissas.